Educação

Mulheres investidoras: como a Bolsa pode te ajudar a gerar renda?

No Brasil, o percentual de investidores na Bolsa de Valores é menor do que o de países como os Estados Unidos. Afinal, a cultura da renda fixa ainda é muito forte por aqui. 

Apesar disso estar mudando gradativamente, as mulheres continuam sendo a minoria na Bolsa de Valores. Menos de 25% dos CPFs investidores são de mulheres no Brasil.

Muitas pessoas atribuem isso ao perfil feminino, como se as mulheres pensassem demais antes de agir e fossem muito conservadoras nos investimentos. A Bolsa de Valores, de fato, não é habitual para as mulheres, mas é necessário “trazer essa conversa para a mesa”, a fim de mudar essa realidade.

Já pensou em ser uma mulher investidora para aumentar a sua renda? A Bolsa de Valores pode ser mais acessível do que você imagina. Continue a leitura para saber mais sobre o assunto!

Negociar na Bolsa de Valores nem sempre foi fácil

Há dois principais motivos para as mulheres estarem tão afastadas da Bolsa de Valores. Primeiramente, negociar na Bolsa de Valores nem sempre foi fácil.

Antes do Home Broker existir, só era possível negociar na Bolsa de Valores pelo telefone ou presencialmente. Fechar um negócio na Bolsa de Valores era um processo que envolvia muita gritaria e esse não era um espaço muito convidativo para investidores iniciantes. 

Além disso, há a questão da mulher estar mais presente no mercado de trabalho há apenas 50 anos. Afinal, foi por volta da década de 70 que as mulheres começaram a conquistar um espaço maior no mercado de trabalho. Ou seja, a renda feminina não era tão significativa, a gestão financeira pessoal para mulheres não era um tema muito debatido e muito menos assuntos como investimentos na Bolsa de Valores. 

A importância das mulheres cuidarem do seu dinheiro

Há algumas crenças sobre a mulher que são limitantes. Culturalmente, há o conceito de que a mulher não tem muita capacidade para lidar com as suas próprias finanças, por exemplo.

Portanto, o tema financeiro ainda é um bloqueio cultural importante de ser quebrado para as mulheres. Até porque, dinheiro não é só o que você tem no banco. Dinheiro implica na liberdade que você tem.

Cuidar do dinheiro e saber investi-lo é ter o controle da sua vida para se casar com quem você quiser, ficar no emprego que você quiser, viajar para onde quiser, etc. Saber que você não é financeiramente dependente de ninguém pode conferir uma grande sensação de alegria e liberdade e esses são objetivos que todos deveriam buscar.

A mulher na Bolsa de Valores

Homens e mulheres podem ter o perfil mais agressivo de investidor. Mas é mais comum que a mulher realmente seja mais cuidadosa ao investir na Bolsa de Valores

Existem estudos sobre como a mulher se comporta na Bolsa de Valores e, geralmente, quando ela monta uma carteira de ações, a tendência é que ela fique com aquela carteira durante mais tempo do que os homens ficariam. Teoricamente, a mulher pensa mais antes de tomar algumas decisões e isso inclui os seus investimentos.

No entanto, a educação financeira pode auxiliar na quebra de paradigmas sobre investimentos mais arrojados. Afinal, muitas pessoas podem não investir em ações, por exemplo, por se atribuírem a elas um risco maior do que o risco real. 

Dicas para quem quer começar a investir na Bolsa de Valores

1- Comece o quanto antes

Chegou a hora de cuidar de você. Caso contrário, pode ser que essa seja uma responsabilidade que será transferida a outra pessoa no futuro. Além disso, quanto antes você começar a investir, por exemplo, mais tempo você terá para os juros compostos trabalharem para você.

2- Fale sobre finanças

Fale sobre finanças, crie grupos para falar sobre investimentos, converse sobre o assunto com seu pai, marido, irmãos…Não é “feio” falar sobre renda. É saudável e pode ser muito educativo também.

3- Busque conhecimento no mercado

Para que a mulher entre no mercado financeiro da maneira mais consciente possível, é preciso buscar conhecimento, fazer a sua parte para se informar melhor no dia a dia. Hoje em dia há muito conhecimento disponível na internet. Com todas as plataformas digitais, como o youtube, é possível estudar pelo menos o básico sobre investimentos gratuitamente.

4- Coloque as suas contas em ordem

É importante que as mulheres, além de se informarem, buscarem colocar as suas contas em ordem. Se você não consegue utilizar o cartão de crédito sem contrair dívidas, por exemplo, é melhor não ter um cartão de crédito.

5- Não subestime o hábito de poupar

Nunca devemos subestimar a importância do hábito de poupar dinheiro. Parece que guardar R$50, R$100, R$200 por mês não vai dar em nada, mas a medida em que você vai vendo o seu dinheiro ser guardado, você vai vendo também o seu sonho crescer junto. 

6- Estabeleça o seu perfil de investidora

Nem sempre investimento quer dizer day trade ou investimentos superagressivos. Para começar a investir, é importante que as mulheres saibam primeiro o que é adequado para o seu perfil, que experimentem e conheçam melhor sobre o mercado financeiro para saberem no que querem investir.

7- Crie a obrigação do investimento

Reserve uma parcela da sua renda mensal para investimentos. Com R$100 reais você já consegue fazer uma excelente aplicação. Criando uma rotina, ao longo do tempo, você não sentirá mais a falta do montante reservado para investir.

Gostou do artigo? Compartilhe o conteúdo nas suas redes sociais para que mais mulheres tomem a consciência sobre a importância de começar a investirem! 

Texto escrito e de responsabilidade da equipe Vexter.